O POPULAR – 06/06/2024
Na sessão desta quinta-feira (6) da Assembleia Legislativa, um curioso debate em torno da gestão do lixo nos municípios expôs uma realidade: até recentemente, nenhum dos prefeitos goianos havia procurado ajuda parlamentar em busca de recursos para construir locais adequados para os resíduos de suas cidades; por sua vez, nenhum deputado havia destinado emendas para essa finalidade.
Como previsto no Plano Nacional de Resíduos Sólidos, até agosto os lixões devem ser fechados e substituídos por aterros sanitários — sejam municipais, em consórcio entre prefeituras ou privados.
Há cerca de 180 deles em Goiás. A maioria em municípios pequenos, mas, a rigor, nem mesmo Goiânia está em conformidade com a legislação. O aterro sanitário da capital não cumpre regras básicas, como o tratamento do chorume. Para a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), a situação no estado é alarmante.
O diálogo na Alego ocorreu porque só agora prefeitos correm para encontrar uma alternativa, o que explicita a negligência de parte deles e dos deputados estaduais com um dos principais desafios contemporâneos: o que fazer com toneladas de lixo produzidas por todos nós.
Fonte: O Popular
https://opopular.com.br/opiniao/editorial/o-que-fazer-com-os-lix-es-1.3143624
