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Jogar uma casca de banana no lixo e acender uma lâmpada. Você sabe o que essas duas ações têm em comum? Uma pode surgir de outra. Apesar do descarte parecer para a maioria das pessoas o final de uma atividade também é o início de algo novo: geração de energia. O processo chamado de termovalorização é feito em todo o Brasil e também na nossa região. Em Iperó, um aterro sanitário desenvolve esse trabalho. O local recebe resíduos comuns de 10 cidades da região, o que equivale a mais de um milhão de habitantes.

Depois que os resíduos são recebidos, eles são depositados no aterro. Aquilo que é orgânico se decompõe gerando gases, entre eles o metano, que é tratado e vira energia.

Mas para que os resíduos não contaminem o solo é necessário muito cuidado. São três camadas de proteção. Aí sim o local está apto para receber os descartes. Esse processo é o que separa um aterro de um lixão a céu aberto, onde tudo é depositado sem preocupação com a natureza. Este espaço está sendo preparado para se tornar uma extensão, já que a quantidade de lixo é grande.

A média da geração de resíduo do Brasil hoje é de um quilo por pessoa a cada dia. Em uma casa com quatro pessoas, são gerados quatro quilos diariamente. O que significa que transformar parte disso em recurso que possa ser utilizado novamente é uma maneira de dar outro destino a pelo menos 50% do lixo. Já que, o que sobra vai precisar se decompor com o tempo, por isso fazer a coleta seletiva é essencial.

Fonte: https://www.tvsorocaba.com.br/lixo-organico-e-transformado-em-energia-eletrica-em-ipero/